“Está caído no alto, contrariando as leis das coisas que caem, e se estende sobre nós seja dia seja noite nos doando de si mesmo belezas infinitas.
Às vezes chora em água com a gente, ou se fecha pálido porque outro entre nós sente-se fechado.
E acompanha todos os seres e todas as coisas e carrega para eles todas as pesadas luzes do universo. É lá ainda que habitam os que nos morreram, as mães mortas, os filhos não nascidos.
E é para lá que olham os vivos quando desesperados ou mesmo esperançosos, para lá que abrem os braços numa tentativa de abraçar e ter para si toda paz que ele promete ser.”
Assim, minha mãe, defini o céu, mas não consegui te mostrar.
Adrian L.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
À Maria - A descrição.
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Dublando o coração
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